sexta-feira, 28 de novembro de 2014

BLACK FRIDAY!!


Vírus vindo dos EUA há poucos anos, trazido por uma leva de consumistas impregnados com esta febre e decididos a espalhar tal epidemia.
O primeiro contato surge algumas semanas antes com milhões de imagens subliminares multiplicadas pela mídia eletrônica e a certeza de que ele, o consumidor ávido e alucinado, estará predisposto a tal contaminação.
O segundo contato, já absorvendo o vírus e iniciado por um processo de ansiedade, começado na véspera da contaminação com mais publicidades e a mente cheia de idéias do que ele irá consumir.
Finalmente, o contato com o vírus, iniciado nas primeiras horas do dia, com uma busca frenética da melhor oferta, cego pelo negócio fácil e a garantia de ter o objeto do desejo (será que ele realmente precisaria daquilo?).
Um mês depois da contaminação, vem o pior:
A fatura no cartão de crédito, a respiração acelerada, os pensamentos ruins , além dos saldos negativos no banco e a vontade de gritar: 
PORQUE EU GASTEI TANTO EM COISAS QUE NÃO PRECISO?
Caro colega, tarde demais...
A única vacina contra esta imposição Norte Americana é, no bom inglês: 
SELF-CONTROL!
Bom dia!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Primavera!

Primavera é renovação, recomeço, início de novas metas, outros desafios.
Estamos há três meses do final do ano, agora começando a contagem regressiva.
Conheço bem esta estação, em dois hemisférios distintos. 
Uma é realmente a estação das flores, tudo brota, tudo acorda de um Inverno rude.
Tiramos os casacos, abrimos as janelas e os dias ficam mais longos.
Hora de começarmos a pensar em piqueniques e saídas nos finais de semana.
A espera do fim do ano letivo...projetos de férias à caminho...
Esta é uma delas...
A outra...é no Brasil.
Por aqui somos abençoados, pois floresce o ano todo.
A Primavera é...é permanente!
Porém, este ano, fomos agraciados com a seca, verdade que sofremos um pouco.
Mas as flores...
Ah! Estas aproveitaram o tempo seco e floresceram!
Primaveras ou Boungavilles, Azaléas, Belas-Emílias, Ipês, Camélias, Damas-da-noite...colorem e perfumam as noites de final de Inverno, um tanto quente para a época.
Eu tenho sorte.
De ver cada flor, de sentir cada perfume, de poder não somente receber esta graça do Inverno partindo, como receber a Primavera chegando.
E...nesta linda estação eu desejo:
- Um novo recomeço;
- O passado apagado para sempre;
- Muitos passeios;
- Novas viagens;
- Piqueniques!;
- Novos projetos;
- Muitos abraços;
- Novos reencontros;
- Muitos sorrisos;
- Paz para aqueles cansados das guerras;
- Perfumes de chuva;
- Árvores verdes regadas pelas tempestades;
- Flores;
- Família feliz;
- Compaixão;
- Amor.
Feliz Primavera!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Cidade Seca

Vivemos uma situação inédita. 
Somos nós os culpados deste resultado.
Não são os políticos.
Não são as autoridades.
Somos eu, você e todos nós.
A geração que se foi e não aprendeu a economizar recursos naturais e matéria-prima, não souberam utilizar de forma consciente aquilo que nos foi ofertado gratuitamente.
A geração que aqui está nada fazem ou não sabem o que fazer, por não ter tido a herança de um aprendizado consciente, a educação necessária para respeitar este Planeta.
Somos gananciosos, somos destruidores e acabamos com os recursos naturais e afetamos o clima.
Somos egoístas e somente olhamos o nosso lado.
Vejo pessoas lavando quintais escondidos, durante à noite, sabem que a água está em falta e não se solidarizam com a crise.
Poderemos viver sem petróleo, criando outras formas de combustível, adaptando transportes e cidades.
Mas não poderemos viver sem água.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Nossos anjos do lar

Esta mulher que conheci hoje é muito especial.
Por mais de uma década ela está ao lado de uma família.
Nos bons e maus momentos, apoiando, ajudando.
Em ações, em silêncio às vezes.
Guardando com ela segredos.
Querendo, às vezes, ajudar além do que ela consegue.
Admiro muito e tenho muito respeito por estas que são nossos braços direitos, que confiamos nossa casa, nossos filhos, nossos maridos ou esposas.
Que para estarmos trabalhando deixamos para ela toda a organização.
Elas saem de suas casas e vem cuidar da nossa.
Pegam 3 ou 4 ônibus, acordam 3 ou 4 horas da manhã.
Cozinham, lavam, passam, escutam choros, lamentações, brincadeiras e risos de nossos filhos e não compartilham quase nunca momentos agradáveis com os seus.
E que, às vezes são babás de nossos filhos ou damas de companhias de nossas mães ou pais idosos.
Velando, cuidando, alertando quando algo não está bem.
São anjos em nossos lares.
À todas vocês: Reginas, Marias, Cidas, Toinhas, Carmens, Letícias, Cris, Edileuzas, Cleuzas, entre tantas outras, o meu agradecimento profundo e sincero e o meu respeito.
Sem vocês, nos ajudando, seria muito difícil estar onde estamos.
Que Deus continue abençoando todas vocês!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Eliana foi minha amiga, hoje virou anjo e partiu para alegrar o céu!

Não foi uma segunda banal.
Hoje eu voltei para alguns momentos de vida.
Bons momentos.
Éramos adolescentes, tínhamos ideais, o futuro nos esperava de braços abertos, havia tempo, muito tempo.
Tínhamos a mesma turma.
Ela magra, cabelos lisos e longos e sabia o que queria.
Eu, mais curvilínea, cabelos ondulados e muito ingênua, sempre cedia para agradar as amigas.
Lembro-me da moda da saia cigana.
Como custava caro, minha mãe cozia em tecido de crepe.
Eram rodadas, verdes, azuis, com fitas de seda entre as costuras dos babados.
íamos a discoteca com estas saias:
Dancing Days, meias de Lurex.
Nos divertíamos!
E como!
Nossos pais eram amigos, daqueles que conversam solto em cadeiras na praça.
Era cinema, carnival no São Paulo e fantasias criadas por improvisações de tecidos.
Chegou no bairro mais uma amiga: Luiza.
Éramos três, às vezes com a Therezinha…quatro.
Sempre unidas, sempre divertindo, até brigando por ciúmes uma da outra.
Ela foi para um colégio e eu para o IADÊ.
Nos víamos vez ou outra, já não éramos tão próximas, mas mesmo assim tentávamos um "olá"!
Um belo sábado, um moço (que veio se tornar meu marido) procurando a casa da Ana Stella Duarte, para um primeiro encontro, deu de cara com minha amiga empoleirada no portão (fazíamos isso nos portões baixos para conversar e ver o movimento da rua) e pensou que fosse eu.
Ele sempre que contava como fora nosso primeiro encontro, citava a minha amiga e o receio que ela era eu, pois ele tinha gosto diferente (gosto não se discute, não é?) e via uma outra imagem quando conversou comigo pelo telefone.
Me casei, morei fora, tive filhos.
Minha amiga se casou com um rapaz querido da turma, foi trabalhar como assistente social e não teve filhos.
Eu a via de tempos em tempos.
Via meus filhos, fazia elogios, dizia que estava bem.
Eu, sempre recebendo-a de braços abertos.
Em 2012/2013, morando na minha mãe, sempre encontrava com ela na Praça passeando seus cães.
Ela ficava admirada com o tamanho de meus filhos, com minha virada na profissão e na minha vida.
Hoje, ela se foi.
Um câncer a levou embora.
Levou uma parte de minha adolescência, juventude, estórias e memórias.
Ela iria completar 50 anos no dia 14/08, mesmo dia que meu pai fazia aniversário.
Eliana querida, nunca esquecerei tudo que vivemos juntos.
Nunca esquecerei tuas risadas soltas e seus sorriso largo.
Seus cabelos lisos que tanto queria ter.
Seu jeito decidido e sua coragem.
Amiga, fique com os anjos e descanse em paz.
Amo você amiga adolescente de tantas estórias!

domingo, 27 de julho de 2014

Domingo...

Uma manhã de domingo.
Pode ter chuva.
Pode ter umidade e muito frio.
Pode ser chata, preguiçosa e triste.
Mas…para quem tem boa companhia.
Terá o sol, ele está atrás das nuvens.
Terá umidade para umedecer as plantas e frio para usar aquela blusa legal que ainda estava guardada.
Poderá ser legal, animada e alegre.
E poderá ser a melhor manhã de domingo da tua vida!
É só você querer!
Faça isto com tua segunda também!
Boa semana!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Frágil

Estava sentado à minha frente.
Mãos no joelho e um ar cansado.
Um dia de trabalho, um dia corrido nesta cidade grande.
Pouco importa…
Pois o que mais me tocou, me emocionou, foi seu olhar doce e tímido atrás das lentes de seus óculos.
Um olhar cheio de doçura, de sensibilidade.
Eu queria beijá-lo, abraçá-lo, sentir este que me deixa tão emotiva e sensível.
Os seus olhos se fecham quando fala coisas que o deixam sem graça e me aquece o coração de ternura.
Não sei o que se passa.
Não quero que o tempo acabe.
Quero você deste jeito para sempre.

domingo, 29 de junho de 2014

A Procura do Amor



Esta tarde assisti um filme muito interessante, "A Procura do Amor" com Julia Louis-Dreyfus e James Gandolfini, o Tony de "Família Soprano", em seu penúltimo papel antes de morrer.
O filme é muito interessante, Julia interpreta uma massagista divorciada, apavorada com a ida de sua filha à universidade e a possibilidade de ficar sozinha. Ela conhece Albert, um pouco gordo e careca demais para seu gosto, mas os dois têm senso de humor e começam a sair.
O filme mostra que apesar das diferenças, havendo química e principalmente bom humor, os defeitos e a aparência estética, são deixadas de lado.
O filme é suave, gostoso de assistir e sem muitas ilusões.
Pensando nesse filme, me lembro de uma mulher que conversei sexta-feira.
Ela me disse que tinha 40 anos, não tinha relacionamento com ninguém, pois homens não prestam e não existem disponíveis.
Eu olhei para ela e respondi:
Homens existem sim, porém vocês querem o impossível:
Que sejam gentis, que tenham carro, que se vistam bem, que sejam atléticos, que seja simpáticos, etc…
Isto não existe.
Temos que admitir que nós mesmos somos cheias de defeitos e exigimos deles o que mal temos em nós mesmas.
Não estou sendo machista, somente realista.
O que me atrai é a honestidade, a retidão de caráter, a postura de vida e sobretudo ter fé e bom humor.
O resto é se adaptar e viver.
O filme é isso, olhar quem está do teu lado, pois às vezes você poderá estar com o grande amor da tua vida e reclama que está sozinha(o)…

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Pelas ruas de Lyon...

Pelas ruas de Lyon te levarei.
Em uma noite de Outono, quando o Verão ainda se faz presente em ondas de calor e noites amenas.
Pelas ruas de Lyon te mostrarei.
Os restaurantes acolhedores e coloridos, perfumados com temperos e onde se encontram mesinhas com vasos de flores e cortinas nas janelas.
Pela noite de Lyon te guiarei.
Onde as ruas se estreitam e sombras dançam em busca da escuridão.
Onde casais se beijam.
Onde selam amores.
Pelas ruas de Lyon.

domingo, 1 de junho de 2014

Cantina

Um casal apaixonado celebra a alegria de estarem juntos.
Celebram o amor.
Os olhos brilhantes, os sorrisos maliciosos, as mãos entrelaçadas.
Se olham, se desejam, estão felizes.

O dono da cantina, bem idoso, anda devagar.
Se coloca ao lado do casal, em sua mesa desde que abriu a cantina.

Ele vira a cabeça, olha para a mulher.
Sorri.
Pensaria ele que já havia sido feliz assim?

Passam semanas, estações, acontecimentos, tempo…

Anos se passam e o casal retorna a cantina.

Pedem a mesma mesa.
Escolhem o mesmo pedido.
O mesmo vinho.

Mas não são os mesmos.
Seus olhares não tem o brilho, os sorrisos estão contidos, as mãos não se tocam.

Contam estórias, relembram momentos, revelam segredos.
A maturidade embala a conversa serena, não querem se magoar.

A mulher olha ao lado e sente a falta do dono, sempre sentado na mesa ao lado.
Ao indagar a gerente, fica sabendo que ele faleceu.

Ela se comove e retorna o olhar para seu companheiro.
Seus olhos estão úmidos, está triste.
Não verá mais aquele senhor simpático de olhar maroto.

A vida fechou mais um ciclo.
A vida não será como antes.

Ele não está mais aqui.
Mas a cantina está cheia.
As pessoas estão felizes.
Celebram a vida.
A luz e a energia aquece os corações.

Que faz sorrir as pessoas,
Que faz alegrar o momento.
Que acaricia o casal.
Que acredita que um um ciclo se fechou.

E outro começará novamente...

Fila

Na fila.
Em forma, na linha, enfileirada para uma mostra de arte, dessas que chegam na capital por pouco tempo
Imperdível.
Gratuita.
Muita gente e uma atrás da outra.
Estou sozinha, na ponta do zigzag interminável.
Me lembro de uma serpente que se enrosca no cinza da cidade e não se move.
Faço parte desta espera.
Olho em torno para passar o tempo.
Um pastor prega a palavra do Evangelho.
Rouco de tanto gritar para atrair o público.
Em vão.
Movimenta-se, gesticula sem sucesso.
Os únicos que o percebem estão rindo, zombando.
E o pastor continua pregando no vazio.
Na minha frente uma família.
Mãe e filha roqueiras.
Percings, tatoos e roupas pretas.
Pai e filho de jeans e camisa.
A fila se move.
A mãe e o pai falam mal de um parente.
O pai quer comer um abacaxi de um ambulante.
Ao lado…vejo cinco rapazes fazendo o intervalo do almoço.
Olham as bundas das garotas que passam.
Comentam, dão risadas.
A fila se move.
Tem rico, tem pobre, tem chique, tem cafona.
Todos tem o mesmo objetivo: ver a mostra, ver arte.
O pai atende o celular que toca.
Discute em voz alta.
Toda a fila escuta.
Ele berra, conta coisas pessoais, da vida, do trabalho.
Não gosto, não me interessa.
Não tenho paciência.
Olho para o lado e me distraio.
Vendo lixo no chão.
Papéis, garrafas PET, sacos e sacolas.
Pessoas sem educação comem e bebem.
Jogam no chão e emporcalham a cidade.
Algumas pessoas sentam no chão.
Sujo.
Homem vende água, ganha o dobro.
Somos enganados, mas aceitamos, não podemos sair da fila.
Os dois filhos sentam no chão.
Sujo.
Os dois são gordos.
Os dois estão cansados.
Cheiro de cigarro no ar.
Detesto.
Ao lado a fila dobrada.
Duas mulheres discutem.
O que fazer da vida.
Carreira, estágio, incertezas.
Fala muito, a voz rouca mostra que a garganta está cansada.
Se queixa do ar seco.
Um pouco à frente um casal de namorados.
Ele a fotografa.
Ela faz pose.
Apaixonado, ele escolhe o melhor ângulo.
Ela ri.
Ele guarda o momento no celular.
Na outra parte da fila a moça fala que mora em uma república.
Os pais aprovaram a decisão de vir para a capital.
Moça do interior.
Desenhista, desenha e conversa.
Conversa e desenha.
Desenha e sorri.
Concluo que desenhar traz felicidade.
Enquanto isso, outro homem fala com um cliente.
Pede desconto.
Consegue.
Não consegue andar, a fila.
A moça pergunta para o segurança qual o horário mais tranquilo.
Ele se acha muito importante.
Responde com um ar distante.
O pai desliga o celular.
Abraça o filho.
A moça para de desenhar e me vê escrevendo.
Deve pensar que escrever traz felicidade.
A fila anda finalmente...


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Meu pai

Este homem grande, de sorriso largo (parecia ter 100 dentes na boca), piadista, era meu pai.
Ele chegou neste mundo para nos alegrar e enfeitar a vida de graça e otimismo.
Não era perfeito, fumava muito.
Mas qualidades eram muitas e estas ficaram enraizadas em nós três, eu o Marcelo Duarte e o Giuliano Duarte.
Era feliz, com o pouco que tinha.
Era jovial e crianção, sempre dizia que nunca deveríamos deixar de ter o coração de criança.
Era bom pai, daqueles de brincar e rolar no chão.
Nunca nos deixou sem o mínimo necessário: comida, roupa e muito amor.
Era bravo, só seu tamanho impunha respeito.

Era corinthiano e adorava ver os jogos do seu time favorito.
Apesar de todo esse tamanho e cara de bravo, era um doce homem, que chorava e se emocionava como criança.
Adorava praia.
Era um grande e bom avô.
Tem 14 anos que ele resolveu partir.
Foi alegrar a turma do andar de cima, deve fazer a alegria de seus irmãos e amigos que como ele deixaram saudades.
Aqui fica minha homenagem, pai.
Você faz muita falta, mas é porque você só fez bem para todos nós.
Amamos você, pela eternidade.



quinta-feira, 8 de maio de 2014

O que aconteceu comigo…e nunca mais serei a mesma!

Quando soube que estava grávida, minha vida virou de ponta cabeça.

Não era só eu.

Éramos nós.

Ser mãe mudou meus conceitos, meus pensamentos, minhas responsabilidades.

Olhar a Caroline e o Ivan bebês em meu colo, me deu outra dimensão do que era ser importante neste 

mundo.

Eu não era nada.

Eles eram meu tudo.

Não tinha mais noites tranquilas.

Não tinha mais um apartamento arrumado.

Cadeiras de tecidos imaculadamente brancas e limpas.

Não tinha mais uma pequena farmácia com poucos remédios.

Não tinha mais férias, livros, bordados…

Não saia mais, sem hora para voltar.

Não tinha roupas impecáveis e sem amassados.

Mas existiam duas vidas que me completavam, que bagunçavam nosso apartamento, que me 

preocupavam durante as noites mal dormidas com febre ou dor de garganta.

Essas duas pessoas que hoje estão ao meu lado, cresceram rápido demais!

Tudo o que fiz, tudo…eu faria novamente, repetiria mil vezes se fosse preciso.

Eu errei em muitas coisas e acertei em outras, não há um guia para educar.

Hoje eu os vejo e me orgulho de ser a mãe deles enquanto viver e além desta vida.

Participando e incentivando para que eles sejam honestos, íntegros, bons.

Mesmo que o mundo pareça cruel, existirão sempre boas pessoas.

Sempre filhos bons, sempre mães lutadoras.

E agradeço à Deus todos os dias, pois este foi o maior presente que 

Ele me deu: SER MÃE.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Moreno Poema

Moreno anjo
Dos olhos risonhos
Brincando em meus sonhos

E sorrindo a me provocar

Sou uma moça faceira?
Ou uma mulher arteira?

Sei o que oferece para me atiçar!

Estou sonhando acordada?
Não! Pois sinto tua mão carinhosa,

Me segurar

Ah! Moreno menino!


Você é maroto!
Você é gostoso!

Que lindo!
Que moço!



Não me deixe acordar!

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Um tesouro.

Mesmo oferecendo todo o dinheiro do mundo.

Mesmo oferecendo as mais belas e preciosas jóias.

As mais belas viagens aos lugares mais exóticos do planeta.

Mesmo oferecendo as melhores roupas, sapatos.

Mesmo oferecendo as mais lindas moradias.

De nada adiantará tudo ter ou oferecer.

Se você ama uma pessoa, nada terá mais valor.

Felizes são aqueles que vivem este raro sentimento com alguém, pois estes são realmente ricos e abençoados.

Por você - Frejat



Por você eu dançaria tango no teto
Eu limparia os trilhos do metrô
Eu iria a pé do Rio a Salvador

Eu aceitaria a vida como ela é
Viajaria a prazo pro inferno
Eu tomaria banho gelado no inverno

Por você eu deixaria de beber
Por você eu ficaria rico num mês
Eu dormiria de meia pra virar burguês

Eu mudaria até o meu nome
Eu viveria em greve de fome
Desejaria todo o dia a mesma mulher

Por você... Por você
Por você... Por você

Por você conseguiria até ficar alegre
Pintaria todo o céu de vermelho
Eu teria mais herdeiros que um coelho

Eu aceitaria a vida como ela é
Viajaria à prazo pro inferno
Eu tomaria banho gelado no inverno

Eu mudaria até o meu nome
Eu viveria em greve de fome
Desejaria todo o dia a mesma mulher

Por você... Por você
Por você... Por você

Eu mudaria até o meu nome
Eu viveria em greve de fome
Desejaria todo o dia a mesma mulher

Por você.... Por você
Por você.... Por você

Por você.... Por você
Por você.... Por você

Compositor: Frejat

Construção

Olho as gruas

Nos prédios inacabados
Fazendo tricot de concreto e aço


Um casal, um carinho.

Há algumas horas atrás no Pão de Açúcar.

Estou tomando um café com minha mãe.
Ao meu lado, um casal entre 80/85 anos se instala.
Ela diz:
"Sente-se. Isso! Está confortável?"
Ele afirma com um balanço da cabeça.
Ela retorna à fila, onde suas compras esperam o caixa.
De súbito, ela volta e pergunta:
"Quer um café? Uma água?"
Ele sorri e responde:
"Quero que volte depois para mim, só isso."
Ela sorri e os seus olhos mostram a doçura deste carinho.
Meus olhos também reagem, transbordam de lágrimas.

Um avô, 5 netos, 2 cães e le Jardin de Luxembourg.



Paris em Maio.

O sol mostra cada vez mais sua presença e a Primavera se instala devagar.


Manhãs frescas, vento frio, mas um céu azul turquesa.

Abro as janelas do meu quarto e vejo a vizinha regando seus gerânios floridos.

Ela sorri, eu aceno.

Decido vagar pela cidade.

Ela me convida, Paris convida sempre.

Sedutora, ela nos leva à novas ruas, ou descobrir as antigas.

Me preparo e saio para este passeio.

As ruas, estreitas, dividem o espaço com os carros levemente amassados.

As calçadas são disputadas pelos transeuntes, carrinhos de bebê, patinetes e carrinhos de feira.

O sol penetra em pequenos espaços entre os prédios de estilo antigo e alturas semelhantes.

Floreiras nas janelas.

Pingos d'água.

Caminho em direção ao Parque de Luxembourg, onde fica o Senado francês.

Gosto de tomar sol, sentada em suas cadeiras de frente para a fonte.

Comendo um sanduíche de baguette e lendo um livro.

Me instalo e dificilmente me concentro no livro.

Mastigo e olho.

Olho e bebo.

Passantes, turistas, crianças, casais brigando.

Casais se beijando.

A brisa gelada vem…

Sinto arrepios.

E o sol me acalenta, me aquece e tudo passa.




Vejo um senhor com 5 crianças.

Todas elas bem animadas, mas organizadas.

Crianças francesas não fazem birra.

O avô comandando a equipe.

O mais velho, deveria ter 9 anos, segurava um terrier.

Vestia um jeans, camisa polo e casaco.

A menina mais velha, deveria ter a mesma idade do menino.

Era a prima, vestia um lindo vestidinho e um casaco de linha.

Os dois meninos, loiros, 7 e 6 anos.

O garoto de 7 anos, irmão do mais velho, estava de calça preta e blusão.

O loirinho de 6 anos, irmão da menina, portava uma bermuda de veludo, casaco e camisa de flanela.

Ele também levava seu cão para passear, um yorkshire.

A mais nova, devia ter 5 anos, uma linda garota de cabelos escuros e olhos verdes.

Era a mais agitada, falava demais e se agitava ao lado do avô.

E todos ao lado deste que era o guia de seus passeios e brincadeiras.

Todos se sentaram ao lado do avô e pediram estórias para contar.

Eu observava, enquanto eles se ajeitavam.




O avô, um senhor magro, careca, elegante, usava óculos e uma boina para proteger-se do frio.

Vestia um casaco, camisa e calça clara, estava bem para sua idade.

Tinha ar jovial.




Ele sentou-se e a mais nova pediu:

"Vovô, conte novamente a tua estória com a vovó?'




Ele sorriu e o sol mais forte ficou, como se também quisesse escutá-lo.




"Está bem, Louise, vamos lá…

O vovô era moço e o casamento com tua avó não havia dado certo e cada um foi viver outra vida e outro amor.

Meus filhos, teus pais, estava crescidos e entenderam que era melhor assim, para viverem felizes também.

E teu avô ficou sozinho um tempo, aproveitando a vida solitária e se divertindo.

Um dia, encontrei uma antiga colega, em uma livraria.

Ela não tinha mudado! Era a mesma de tantos e tantos anos atrás."




"É a nova vovó?", completa Louise.




"Sim, minha querida. Ela mesmo!"




"Ela sempre pareceu mais nova. Tua avó tem jovialidade, alegria de viver.

Eu a vi e fiquei apaixonado, parecia um tolo, um adolescente.

Ela com livros na mão, sorria e me contava que havia se separado recentemente também.

Seus livros caíram no chão e tentei ajudá-la quando bati a cabeça no canto do balcão e ela ria.

Sabe o que queria fazer?"




"Não vovô!" Responderam os netos.




"Queria bater a cabeça novamente para vê-la sorrir!"



E as crianças gargalhavam com a idéia!




"Eu a convidei para um café e depois começamos a sair.

Iniciamos um namoro, conhecemos as famílias de cada um.

Foi tudo muito bom, por um período...mas teu avô não entendia muitas coisas e as dúvidas surgiam.

O que eu sentia realmente? O que ela havia trazido para mim?

Alguns anos se passaram em minha alma se agitava, precisava de respostas.

E eu a deixei…"




E o neto mais velho diz :

"Ela chorou muito, mamãe me disse."




"Sim, Thomas, eu a fiz sofrer, a fiz chorar, não foi legal e sei disso meu neto.

Mas era preciso.

Ela, sempre me amou.

Eu, não sabia o que sentia.

Até que um dia, anos depois, eu a vi, com outro homem.

Eu estava longe, ela não me viu.

Meu coração pulou, senti palpitações e percebi que a estava perdendo.

Perdendo para sempre.

Voltei triste, perturbado.

Os dias eram longos.

Meu trabalho não rendia.

As mulheres com que saia não eram interessantes.

E meus pensamentos fugiam para ela.

Eu a amava.

E eu descobri.

Era tarde demais."




Todos ficaram em silêncio, esperando o avô continuar…

Percebi que além das meninas e dos meninos, eu também o fitava e esperava a conclusão da estória.




"Eu estava só.




E...em um mês de maio, em um dia como este, eu saí para trabalhar.

Estava com dor de cabeça, pois havia participado de uma festa.

Não conseguia abrir os olhos com o sol forte da manhã.

Esbarro em uma mulher.

Era ela.

Eu empalideço. Ela percebe e pergunta se estou bem.

Eu respondo sem graça que estou com enxaqueca.

Ela me oferece um comprimido.


Ela sorri, linda.

Eu agradeço.

Então, pergunta se preciso de alguma coisa, se estou bem e aceno com a cabeça afirmativamente.

Ela fecha rapidamente os olhos, se vira e começa a andar, para longe de mim.

Eu, um covarde, a vejo partir cada vez mais distante.

Não, esta vez eu não a deixarei.

Eu a amo, muito.

Ela precisa saber.

Mesmo que estivesse namorando, ou casada, queria que soubesse o quanto eu me arrependi de tê-la deixado.

Eu grito seu nome e ela me olha.

Ela sorri com os olhos e me aguarda.

Seu vestido fino, seu casaco entreaberto, seus cabelos soltos e sua pele branca, pedem para tocá-la.




Eu corro e confesso:




"Perdão do mal que te fiz.

Perdão por te fazer sofrer.

Mas preciso te dizer, mesmo que tenha alguém, que eu te amo e que eu sempre te amei.

Apenas eu fui um idiota de te deixar partir."




Suas mãos afastam os cabelos do rosto, ela me dirige a palavra de forma suave e firme:




"Eu nunca deixei de te amar e saiba, que pedi à Deus de me livrar deste sentimento.

Mas Deus não quis, pois ele sabia que um dia você voltaria para mim."

E assim, em uma rua de Paris, eu e tua avó, chorávamos abraçados e trocávamos palavras de amor.

E a nossa estória já dura 20 anos.

E a cada dia agradeço por tê-la ao meu lado."




"Vovô, eu adoro tua estória!", complemente Louise.




O avô se levanta, conversa com os netos, dizendo que já está na hora do lanche.




"Vamos embora, tua avó nos espera!"




Todos caminham em direção ao portão.

Um avô, 5 netos, 2 cães, no Jardim de Luxembourg.


E uma ouvinte convidada para vagar em Paris.







(Ana Stella)


Páscoa!

Páscoa significa passagem.
É a celebração mais importante da Igreja Cristã, onde se comemora a ressureição de Jesus Cristo.
Passagem?
Ressurreição?
Acho que temos que refletir um pouco em o que realmente queremos em nossas vidas.
Passagem para um relacionamento melhor e mais equilibrado?
Para um trabalho novo e estimulante?
Para uma mudança de hábitos de vida?
Para renovar atitudes e melhorarmos um pouco mais?
Tudo isso e muito mais poderemos realizar.
Esta é a forma que vejo a Páscoa.
Não chocolates enjoativos e muito consumismo, fugindo do real e verdadeiro objetivo desta data.
Estamos ressurgindo, renascendo.
Que tal, então, mudarmos para a melhor?
Procurarmos auxiliar quem necessita.
Preservar com pequenas atitudes nosso entorno, nosso bairro, nossa cidade.
Procurar se respeitar, não aceitar sofrer por quem não te merece, não se auto-sabotar, amar você primeiro e se alegrar que está vivo.
Reclamar menos, arregaçar as mangas e ajudar em seu prédio, seu vizinho, em sua comunidade.
Resolver assumir um amor antigo, ou um novo relacionamento.
Dar liberdade para que o outro que compartilhou a vida com você, possa novamente ser feliz.
Sem remorsos, sem tristezas.

Sejamos novos.
Passemos novamente.
Renasçam inteiros, vivos e felizes!
Feliz Páscoa!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Verão!

Modelito de hoje depois da malhação:

Túnica, turbante, óculos escuros.

Falta o camelo, mas este já voltou para o Deserto do Saara.

Lá é mais fresco...

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Em homenagem ao clima que estamos vivenciando, amanhã eu irei trabalhar vestida de cangaceira.
Espero encontrar alguns calangos na Vila Olímpia!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A Sandália Verde, a Super Bonder e eu!


Já estava me incomodando.

Há muito tempo.

A sola interna da sandália havia se descolado.

"Precisava colar isso logo!", pensava eu.

Relembrava a cada vez que o dourado colava em meu calcanhar.

O barulho do forro colado no meu pé.

"Preciso colar"

A cada volta, esquecia.

A cada vez que a usava eu lembrava.

Na manhã de sábado, decidida, resolvi procurar a cola.

"Super Bonder"

Cola tudo!

Até homem no teto!

Que beleza! Dessa mesmo que preciso para resolver este irritante descolar…

Me lembrei da Elis em sua maravilhosa interpretação:

"E a ponta de um torturante band-aid no calcanhar"

O meu seria:

"E a sola descolando me torturando o calcanhar."

Procuro na cozinha a cola.

Nada.

Pensei na minha mãe e sua mania de guardar a cola na geladeira.

Não sou minha mãe e nunca faria isso!

Depois de alguns minutos, lembro de onde a bisnaguinha estava:

Dentro de uma latinha que decora a lavanderia.

Eu a pego, como se tivesse na mão um tesouro.

E vou para a cozinha.

Me sento, a sandália sobre o banco preto.

Pronta para o ato cirúrgico:

Colar a maldita sola.

A tampa não abre, faço força.

Nem uma rotação.

Pego a tesoura para forçar.

Nada.

Tudo colado.

Tampa, rosca, tudo.

Respiro, controle total.

Começo a dobrar a bisnaga.

Pra cá.

Pra lá.

Mais uma vez…

Fizeram uma bisnaga de aço.

Definitivamente…

Não era meu dia de colar a bagaça da sola da sandália…

Olho para a tesoura…idéia!

"Vou cortar um cantinho da bisnaga e a cola finalmente sairá!"

Um sorriso de vitória se estampa em meu rosto, fico orgulhosa de mim mesma!

A tesoura encontra a bisnaga e um só movimento para abrir finalmente e resolver meu problema.

O rasgo é feito, a cola vem com pressão.

Esqueci que havia feito uma dobradura com a bisnaga e colocado a mesma sob pressão.

Cola se lança à distância!

Cai no banquinho.

Mancha a tira da sandália!

Olho para o desastre e no instante pego um guardanapo de papel para limpar o banquinho preto de courino.

Quando se está desesperada, esquecemos de detalhes…

NUNCA passe papel na cola Super Bonder!

O papel colou no banquinho…

Queria chorar, xingar o desgraçado que inventou esta cola maldita e sua tampinha imbecil!

Consegui descolar o papel.

A mancha da cola ficou no banquinho.

E ficará para sempre…

Registro da mulher desajeitada que sou…

A sandália continuava descolada.

A tesoura!

Colei a tesoura também!

Olho para ela e vejo sua ponta branca…

Tento raspar com a unha para tirar a marca da cola.

Corto o dedo!

Como, alguém em tão pouco tempo pode ser tão atrapalhada?

Não desisiti!

Com o polegar cortado, o indicador com cola, a tesoura com o bico branco, o banco manchado, a tira da sandália com mancha, eu consegui colar a sola!

E saí…

COM A SANDÁLIA COLADA E A PONTA DE UM TORTURANTE BANDAID NO POLEGAR!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Dúvidas.

"Chorar não posso.

Mas vontade não falta.

De tentar compreender os homens.

E nada entender.

Quanto mais conheço, o gênero humano, mais me perco.

Mais me entristeço.

Mais me isolo.

O que se buscam?

O impossível?

O que encontram?

O nada.

A solidão."

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Cadê minhas músicas?

Uma das minhas metas em 2014 é de organizar as minhas músicas no meu computador.


Só que tenho uma máquina moderna e que me dá um baile há um ano!
Depois de frustradas tentativas, eu decidi, finalmente, enfrentá-lo.
Hoje fui dormir às três da manhã, com aquela sensação de ter saído vencedora!
O Homo Sapiens vitorioso contra o notebook!
Pois bem, hoje de manhã, com muito sono (quem me visse pensaria que passei fazendo a festa…), grogue, resolvo fazer a sincronização.
E Ipad, com Macbook, se acasalando tecnologicamente e loucamente!
Uma hora depois volto…
Cadê minhas músicas!

NADA, NOTHING, RIEN!

E mais uma vez, achando que estava abafando acabei vendo que a máquina ganhou!
Graças à Deus, tenho nesta casa dois feras e Caroline pacientemente, procurou, classificou todos os métodos de ensino de francês que haviam se misturado e separou, e colou capinhas, fez um serviço profissional.
E cá estou eu novamente, em frente as duas máquinas, transferindo e classificando as músicas…

Aperto ou não ou botão de sincronização…

SUSPENSE!