sábado, 28 de dezembro de 2013

2013



2013.


Já tem uma semana que penso neste ano…


Comecei 2013 de atravessado, a sensação de que seria um ano pesado e difícil…

E foi.

Tive que resolver problemas nunca antes vivenciados.

Perda de um ente querido e todas as implicações administrativas.

Como sobreviver? O que fazer?

Ainda morando na minha mãe.

Amontoados em um dormitório, rezando para que a venda do apartamento não dê para trás.

A família dando apoio, mas as dores eram tantas!

Dor de um amor que terminou.

Dor de não saber quando iria para meu lar…

Eu detestei 2013!

Eu sentia que ele queria alguma coisa maior.

E resisti da maneira que pude.

Chorava? Secava as lágrimas…

Me entristecia? Pensava em que exisitiam situações piores que a minha.

Adoecia? Levantava, me tratava e estava de pé.

Desanimava? Saia e ia trabalhar com vontade.

Resisti, fui guerreando contra meus medos, meus inimigos interiores, minhas dúvidas…




E 2013 foi amansando, foi mudando, foi se transformando de vilão para um mocinho…


No final, acabei adorando 2013!


Ele me deu um lar!

Tudo novo, tudo lindo!

Exerci pela primeira vez minha profissão: Arquiteta!

E no lugar que mais merecia meu talento: Meu apartamento!

Viajei.

Revi amigos distantes.

Ri e chorei de alegria.

Ganhei novos amigos.

Reencontrei amigos do colégio.

Fiz novos cursos.

Enologia, cultura, gastronomia.

Ganhei novos alunos.

Ganhei sorrisos amigos.

Fui em lugares lindos em São Paulo!

Vi exposições que não veria em lugar nenhum no mundo.

Recebi amigos em casa vindo de outras cidades.

Recebi um presentão de aniversário dois dias depois da data (14/12, data que ficará na memória!!!)

Recomecei a convidar amigos em torno de um almoço, churrasco, pizza ou raclette.

Ganhei tantos "Parabéns" dos amigos do Facebook, pelo telefone, por email, que fiquei feliz demais!

É tanta energia do bem!

Tive a alegria de presenciar meu filho passando em vestibular e agora será um universitário.

Ganhei, ganhei e ganhei…




2013, foi um ano maravilhoso!

Aprendi com meus erros, meus defeitos, minha ansiedade, minha mania de falar antes de pensar, meus traumas…




Mas também ultrapassei obstáculos, tive perseverança e paciência, tive compaixão e humildade, fé em Deus acima de tudo…




Quero deixar aqui registrado, que tudo isso que escrevi de nada valeria se vocês amigos, família, pessoas que cruzaram minha vida e me deram um sorriso ou um olhar, não estivessem em minha vida e em meu maravilhoso e fantástico 2013!




Para vocês todos, um desejo de que o ano que chegará será regado de felicidades, prosperidade e que todas as dificuldades acabarão por ser somente um treino para deixá-los mais forte!




UM FELIZ 2014!!!!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Minha cunhada Luciana Lemos, tem um sobrinho que é 

inteligente, esperto e com apenas três anos nos surpreende!

Ontem, véspera de Natal, ele recebeu a visita do "Papai Noel" 

e recebeu alguns presentes do bom velhinho (meu irmão), 

que subitamente desapareceu.

Hoje, 25 de dezembro, durante o churrasco, Victor depois de 

brincar e pular muito, foi ao banheiro com a sua avó.

Mas, a fantasia do Papai Noel estava esquecida por lá, pois 

meu irmão esqueceu de escondê-la apressado para ceiar. 

Afinal de contas, este banheiro do andar inferior, mal era

usado, não havendo necessidade de se preocupar.

Victor vai ao banheiro e volta preocupado, sério mesmo.

Desce as escadas e diz muito concentrado na gravidade da 

notícia:

"O Papai Noel deixou a roupa no banheiro da Dinda!"

Ficamos calados.

Misto de espanto, vontade de rir e o pensamento correndo 

em alta velocidade para salvar o Papai Noel e sua gafe.

Rapidamente, respondo que o Papai Noel ficou suado e 

precisou trocar de roupa…o que seriam das outras crianças se 

vissem um Papai Noel todo sujo?

Ele aceitou a resposta e recomeçou a brincadeira.

Crianças me surpreendem…e são cada vez mais precoces em 

suas reflexões!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013






Carta ao Papai Noel…




"Querido Papai Noel.

Eu fui quase sempre boazinha este ano.

Obedeci algumas regras, mas nem todas, senão a vida fica sem graça e gosto de ser ousada às vezes.

Você também quebra as regras, pois que saiba que não é permitido estacionar trenós no teto e nem deixar de prevenir a torre de controle quando está aterrissando ou decolando.

Amei o próximo.

Alguns ao meu lado pensaram que eu era louca e outros acharam que estava fazendo uma cantada.
Mesmo assim, agradei!
Consegui fazer mais amigos e fiquei mais feliz e menos só.
Você também amou muito e vejo que o numero de crianças aumentou, isto foi muito bom!
Precisamos delas para colorir o Natal!
Fui comedida, não gastei muito e pensei no consumismo desenfreado e no meio ambiente.
Mas preciso ainda resistir aos livros, estes me tentam, que vício!
Fui boa mãe e amiga dos meus filhos e aprendo muito com eles.
Fui palhaça, fiz caretas, dei risadas, muitas!
Estou na melhor fase da vida!
Tive muita paciência, engoli sapos, cobras e lagartos, dei muito fora, falei, chorei, esperneei demais, Sagitarianas são dramáticas!
Dramático como você Papai Noel, que chega de vermelho, balbuciando "oh oh oh"! Sério! Não dá para passar despercebido, todo mundo vê e até criancinhas choram.
Nada discreto!
Bom, resumindo… Eu quero, Papai Noel, um presentão:
Que todos que estiveram este ano comigo, direta e indiretamente tenham seus sonhos realizados, seus amores de volta, seus sorrisos no rosto, tenham boas lembranças daqueles que se foram e SEMPRE…ter AMOR, COMPAIXÃO, OTIMISMO e ACREDITAR, VIVER!
Assinada:
Ana Stella"


FELIZ NATAL!
FELIZ RENASCIMENTO!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013



Olá! Estamos novamente por aqui e será pelo blog que relatarei estórias da minha vida!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013



Novembro está aqui.

Pisamos esta manhã no penúltimo mês do ano.

Para mim, carregado de sentimentos, pois este mês será sempre especial por uma série de datas.

Mas, faltando dois meses para, finalmente e felizmente acabar este ano de 2013, creio que muitas coisas novas podem ser criadas, coisas erradas refeitas, antigos pontos de vistas repensados e atitudes podem ainda serem tomadas.

Poderemos ainda mudar.

Poderemos ainda refazer 2013.

Bom início de um primeiro final de semana de um recomeço de uma nova vida!

Boa tarde!

Você tem medo?

Você tem medo?

Não aquele medo de barata, medo do escuro, medo de falar para o público.

Estou perguntando sobre o medo de viver.

Tem pessoas que tem medo de viver o momento presente, uma emoção, um carinho.

Medo de se arriscar, de ousar, de dizer "Não", enquanto poderia ser diferente.

Medo de sorrir, pois teria ela insinuado um sorriso à um desconhecido…

Medo é ruim, impede a gente de experimentar novos gostos, novos conhecimentos, novas amizades.

Eu também tenho medo, mas estou aprendendo a viver sem ele vez ou outra.

Não tenho medo de sair à noite, não penso nisso, senão não vivo mais, não saio mais…

Deveria ter dito mais sim às coisas…

Deveria não ter tido medo do que os outros diriam de minha coragem.

O medo atrofia a mente…

O medo impede de tomarmos outros rumos…

O medo nos impede de ser feliz…

Temos até medo de revelar nossa idade!

Medo de namorar alguém mais novo, mesmo se este alguém está apaixonado por você.

Medo de amar, de ser feliz, pois a sociedade te impede de ter coragem.

Tenham certeza, usem em doses homeopáticas o antídoto do medo:

Uma pitada de coragem, algumas gramas de atitude, gotas de ousadia e muita vontade de viver.

Tome isso sempre e veja como é bom viver de uma forma diferente e vibrante!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Nós mulheres de 45/50 anos, as melhores!



Mulheres de 45/50 anos…


Porque somos melhores?
Tudo é muito simples!

Não estamos querendo casar mais.
Mas viver um relacionamento legal com um homem.
Não queremos mais filhos ou optamos por não tê-los.
Nossos filhos já são independentes e temos sobrinhos para curtir.
Não dependemos mais de ninguém.
Temos nosso carro, nosso apartamento e nosso salário.
Não temos mais vergonha de dizer o que pensamos.

Somos francas e gostamos que sejam honestos conosco.
Não estamos começando a estudar.
Estamos formadas ou aperfeiçoando um estudo.
Não procuramos marido.
Nós já tivemos o nosso ou somos casadas e felizes.
Não somos adeptas do fast food.
Adoramos bons restaurantes.
Não temos pressa para viver.
Aproveitamos cada momento.
Gostamos de viajar.
E não temos mais desculpas para não conhecer novos lugares.
Gostamos de namorar, somos bem resolvidas, somos sem preconceitos.
Temos ruguinhas, temos a passagem do tempo em nosso corpo.
Mas rugas são linhas da nossa vida e nosso corpo é belo.
Somos adeptas ao esporte, à boa alimentação e a qualidade de vida.
Não temos pressa, curtimos cada momento.
Nos divertimos.
Somos maravilhosas e sorte de quem nos conhecem, nos namoram, nos tem como esposas e namoradas.
Um VIVA! para as mulheres de 45/50 anos!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pátio dos Milagres

Pátio dos milagres.
Tudo se vê.
Nada à fazer.
Amputados.
Estropiados.
Mancos.
Bengalas.
Cadeiras de rodas.
Andadores.
Dores.
Incerteza.
Esperança.
Do milagre
No pátio.

Uma fração de segundos...







Uma fração de segundos.


O portão abriu lentamente.


Uma fração de segundos.


Eu e meu filho conversamos sobre a vida.


Uma fração de segundos.


Saio com o carro rumo à avenida.


Uma fração de segundos.


Vejo um carro em sentido contrário em alta velocidade.


Uma fração de segundos.


Faço tudo para sinalizar.


Uma fração de segundos.


Acelero para à esquerda.


Uma fração de segundos.


Evito que meu filho seja atingido por um carro.


Uma fração de segundos.


O carro é atingido na traseira.


Uma fração de segundos.


Sinto o chacoalhar violento do carro.


Uma fração de segundos.


Os cacos, os pedaços se espalham no chão.


Uma fração de segundos.


E o olhar indolente do motorista imprudente.


Uma fração de segundos.


Sinto meu corpo tremer.


Uma fração de segundos.


Olho meu filho.


Ele está lá, vivo.


A fração do segundo.


O salvou.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O que é um menino!!

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade, há uma deliciosa criatura chamada menino. Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidas, todos os meninos têm o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente (o barulho é sua única arma), quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os metem na cama.
Meninos são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para. As mães os adoram, as meninas os odeiam, irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, Deus os protege. Um menino é a verdade com rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso.
Quando você está ocupado, um menino é um conversa fiada, intrometido e amolante. Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia, ou ele se transforma em uma criatura sádica e selvagem empenhada em desmontar o mundo ao seu redor. Um menino é um híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um bungee jumper, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Julio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão. Gosta de sorvete, canivetes, serrotes, pedaços de pau, água, bichos grandes, papai, sábados, domingos e feriados e mangueiras de água. Não é partidário de catecismo, escolas, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e 'hora de dormir'. Ninguém se levanta tão cedo, nem chega em casa tão tarde para o jantar. Ninguém se diverte tanto com as árvores, cachorros e mosquitos. Ninguém mais é capaz de meter num único bolso, um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, duas pastilhas de chicletes, três notas de um real, um estilingue e um fragmento de 'substância ignorada'.
Um menino é uma criatura mágica: você pode mantê-lo fora do seu escritório, mas não pode expulsá-lo de seu coração. Pode pô-lo para fora da sala de visita, mas não pode tirá-lo de sua mente. Queira ou não ele é seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão. Um cara sarapintado, um nanico, um mata-gatos, um pacote de encrencas. Mas quando a noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ele possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando duas palavras somente:

Te Amo! 

(desconheço o autor.)



Lúcida esta reflexão de Mirian Goldenberg!!!

"A única categoria social que inclui todo mundo é velho. Somos classificados como homem ou mulher, homo ou heterossexual, negro ou branco. 

Mas velho todo mundo é.

O jovem de hoje é o velho de amanhã.

Por isso, como nos movimentos libertários do século passado do tipo "black is beautiful", deveríamos vestir uma camiseta com as ideias "eu também sou velho!" ou, melhor ainda, "velho é lindo!"."

Fomos em passeata até Copacabana, todos unidos, os velhos de hoje e os velhos de amanhã, vestindo camisetas e levando cartazes.

Na manifestação, inspirada em Martin Luther King, fiz um discurso apaixonado:
"Eu tenho um sonho que um dia o velho será considerado lindo e que poderemos viver em uma nação em que as pessoas não serão julgadas pelas rugas da sua pele, e sim pela beleza do seu caráter. Livres! Somos livres, enfim!"

Acordei de madrugada repetindo alegremente a frase: "Somos livres, enfim!". E com vontade de ir para Copacabana me manifestar gritando: "Eu também sou velha!" e "Velho é lindo!"

(Trecho do artigo de hoje de Mirian Goldenberg - Folha de SP 16/09/2013)



A loucura se mede como?

Quem é louco?

Quem é normal?

Temos todos uma loucura interior?

Alguns exteriorizam, outros escondem.

Alguns são violentos e merecem tratamento.

Outros não.

É loucura amar?

Não, desde que não agrida o ser amado.

O time preferido?


Desde que não se brigue por uma equipe.


A religião praticada em excesso?

Desde que não se torne fanatismo.

O ciúmes.

O jogo, a bebida.

Usamos algumas delas para extravasar esta loucura.

Há dois meses vejo alguns jovens acampados no Estádio do Morumbi para ver a Beyoncé.

Para quem vê, estes jovens acampados, serão eles loucos?

Ou somente é uma forma de exposição em um mundo em que se não aparecermos, seremos esquecidos e acabaremos
anônimos, invisíveis.

Que loucura!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Domingo!






O céu azul desta imensidão chamada universo.


Domingo imerso neste sol quente e agradável.


Parque, jardim, sombras de gigantes verdes que se agitam 


ao vento quente e seco.


Vejo os olhos do homem sob o óculos de sol.


Sua voz tranquila, acalma minha alma.


Alma que procura um domingo diferente no cinza da cidade.


Saudade.

Simone

Hoje, eu recebi a triste noticia de que perdi uma amiga.
Foi meu primeiro contato no Printemps, loja de departamentos em Lyon.
Quando cheguei no andar que iria trabalhar, fui apresentada a uma senhora sorridente, alegre e com um olhar maroto.
Ela era simpatica, se chamava Simone.
Trabalhava para grandes marcas de cama, mesa e banho: Decamps e Jacquard Français. Eu era sua parceira na época mais movimentada da loja, Natal e liquidação de final de ano.
Ela me ensinou tudo o que sei hoje, sobre roupa de cama. Lençois, fronhas, como compor, o que coordenar. Novas coleções, novidades. Com a Jacquard Français, toalhas de mesa de linho, aprendi com Simone a preparar e decorar uma mesa, de acordo com a porcelana, escolhia as toalhas de mesa, cores e estampas. Ela, como representante da marca, me paparicava, dizendo quais produtos comprar e me fazia descontos especiais. Hoje tenho as toalhas de linho e cada vez que as coloco na mesa, penso em Simone e no sorriso maroto que ela fazia...
Ela foi bailarina de Claude François, um cantor famoso francês que morreu tragicamente. Foi a época de ouro de Simone. Viajava com a troupe para todos os lugares. Com a morte dele ela precisou se virar e foi trabalhando como vendedora que pode se sustentar. Não casou, nem teve filhos. Viajava muito, com as amigas.
Ela me chamava de filha e eu dizia que ela era minha mamãe francesa. Eu amava muito essa "mãe" postiça, pois eu me sentia segura com ela ao lado.
Voltei para o Brasil e continuamos a nos falar.
Há 3 semanas atras, conversamos pela primeira vez no skype. Ela viu meus filhos, ficou surpresa com eles, conversamos muito e planejavamos nos ver em breve, ou no Brasil ou eu indo à Lyon.
Não deu tempo...minha "maman" francesa partiu para outro lugar, talvez melhor que este aqui, creio.
Vou sentir sua falta Simone, eu te amo e sempre te amarei...
Fique em paz ma maman chérie...je t'aime.