Esta tarde assisti um filme muito interessante, "A Procura do Amor" com Julia Louis-Dreyfus e James Gandolfini, o Tony de "Família Soprano", em seu penúltimo papel antes de morrer.
O filme é muito interessante, Julia interpreta uma massagista divorciada, apavorada com a ida de sua filha à universidade e a possibilidade de ficar sozinha. Ela conhece Albert, um pouco gordo e careca demais para seu gosto, mas os dois têm senso de humor e começam a sair.
O filme mostra que apesar das diferenças, havendo química e principalmente bom humor, os defeitos e a aparência estética, são deixadas de lado.
O filme é suave, gostoso de assistir e sem muitas ilusões.
Pensando nesse filme, me lembro de uma mulher que conversei sexta-feira.
Ela me disse que tinha 40 anos, não tinha relacionamento com ninguém, pois homens não prestam e não existem disponíveis.
Eu olhei para ela e respondi:
Homens existem sim, porém vocês querem o impossível:
Que sejam gentis, que tenham carro, que se vistam bem, que sejam atléticos, que seja simpáticos, etc…
Isto não existe.
Temos que admitir que nós mesmos somos cheias de defeitos e exigimos deles o que mal temos em nós mesmas.
Não estou sendo machista, somente realista.
O que me atrai é a honestidade, a retidão de caráter, a postura de vida e sobretudo ter fé e bom humor.
O resto é se adaptar e viver.
O filme é isso, olhar quem está do teu lado, pois às vezes você poderá estar com o grande amor da tua vida e reclama que está sozinha(o)…
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