quinta-feira, 22 de maio de 2014

Meu pai

Este homem grande, de sorriso largo (parecia ter 100 dentes na boca), piadista, era meu pai.
Ele chegou neste mundo para nos alegrar e enfeitar a vida de graça e otimismo.
Não era perfeito, fumava muito.
Mas qualidades eram muitas e estas ficaram enraizadas em nós três, eu o Marcelo Duarte e o Giuliano Duarte.
Era feliz, com o pouco que tinha.
Era jovial e crianção, sempre dizia que nunca deveríamos deixar de ter o coração de criança.
Era bom pai, daqueles de brincar e rolar no chão.
Nunca nos deixou sem o mínimo necessário: comida, roupa e muito amor.
Era bravo, só seu tamanho impunha respeito.

Era corinthiano e adorava ver os jogos do seu time favorito.
Apesar de todo esse tamanho e cara de bravo, era um doce homem, que chorava e se emocionava como criança.
Adorava praia.
Era um grande e bom avô.
Tem 14 anos que ele resolveu partir.
Foi alegrar a turma do andar de cima, deve fazer a alegria de seus irmãos e amigos que como ele deixaram saudades.
Aqui fica minha homenagem, pai.
Você faz muita falta, mas é porque você só fez bem para todos nós.
Amamos você, pela eternidade.



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